quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Curso de Escrita de Memórias para mulheres 60+ valoriza histórias e promove envelhecimento ativo

Durante o mês de outubro, às segundas-feiras à tarde, vai acontecer (no formato online), um interessante curso ministrado pela jornalista e escritora Viviane Possato.

Objetos que guardam lembranças, receitas de família que reavivam emoções, momentos que resgatam histórias. Esses são alguns dos fios condutores do Curso de Escrita de Memórias, que convida mulheres a um processo de reencontro com a própria história.

Voltado especialmente para mulheres com mais de 60 anos, o curso combina técnicas de escrita criativa e poesia em encontros que também privilegiam a troca de experiências entre participantes. A proposta é que cada aluna construa um repertório de textos que poderá se transformar em livro, diário ou registro para familiares e amigos.




A escrita de memórias é uma forma de afirmar o valor das vivências de cada mulher, dar forma a experiências muitas vezes silenciadas e criar um legado que atravessa gerações. Mais do que literatura, é um exercício de autoconhecimento e pertencimento”, afirma Viviane Possato, idealizadora do curso.

O lançamento ocorre em um momento em que o debate sobre envelhecimento ativo e protagonismo da mulher madura ganha força. Nesse contexto, a escrita surge como prática cultural e terapêutica, capaz de unir saúde emocional, reflexão crítica e valorização da memória individual e coletiva.

O curso on-line já está com inscrições abertas e terá vagas limitadas, garantindo um ambiente de proximidade e escuta.

Os encontros virtuais começam em outubro e serão sempre às segundas-feiras, entre 15h e 17h.

As inscrições podem ser feitas pela Hotmart.

Mais informações pelo telefone: (31) 98355-3490

domingo, 28 de setembro de 2025

4o ENCONTRO GLOBAIS DE TODOS OS TEMPOS



Quem pensou que a festa acabou, se enganou. - Vamos curtir agora as imagens do evento e as emoções gravadas durante o Quarto Encontro dos Globais de Todos os Tempos, que distribuiu até canetinhas personalizadas, criadas, produzidas e patrocinadas pelo próprio grupo. É o início do lançamento da marca, para eventos futuros. E o próximo já está no horizonte: o lançamento do livro com histórias do dia a dia, dos bastidores dos profissionais globais de todos os tempos.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

BAILARINAS 50+ SOBEM AO PALCO DO TEATRO FELUMA NO DIA 28 DE JUNHO

Espetáculo reunirá 50 dançarinas, de 53 a 78 anos, alunas de projeto Reabilitação e Ballet, de promoção à saúde  e combate ao etarismo

Cinquenta bailarinas, a mais nova delas com 53 anos de idade e a mais velha, com 78, vão subir ao palco do Teatro Feluma, em Belo Horizonte, no dia 28 de junho, para  apresentar o espetáculo  “Ecos femininos: Um tributo às suas pluralidades”. As dançarinas integram o projeto Reabilitação e Ballet, criado pela fisioterapeuta e bailarina Meiry de Paula, que busca levar saúde física e emocional às mulheres 50+ por meio da dança, além de ajudar no combate ao etarismo. As mulheres irão encenar 17 coreografias inéditas de samba, forró, jazz e dança contemporânea,  ao som de vozes femininas que marcaram gerações, entre elas Elza Soares, Rita Lee, Elis Regina e Vanusa. 


  O espetáculo pode ser visto em duas sessões, uma às 15 horas e outra, às 19. A entrada para cada sessão custa R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia). Os ingressos podem ser adquiridos no Instagram na página @reabilitacaoeballet ou na plataforma Sympla. Este é o quarto espetáculo do projeto Reabilitação e Ballet, que começou em 2018, depois de Meiry de Paula trabalhar como fisioterapeuta em uma clínica de ortopedia em Belo Horizonte. Paralelamente, ela dava aulas de balé para crianças e jovens surdas, autistas e em necessidades especiais.


“Tive então a ideia de unir dança e fisioterapia na criação de um método de balé exclusivo para pessoas idosas e  de preferência mulheres.  “Para mim, o homem já tem muita oportunidade nesse mundo”, considera.



  Diferentemente do balé tradicional,  o Reabilitação e Ballet adapta os movimentos às necessidades físicas e capacidades das alunas da terceira idade. O método respeita as limitações naturais do corpo que vai envelhecendo, ao mesmo tempo que estimula força, flexibilidade, além de melhorar marcha, coordenação, equilíbrio etc. Sobre o fato  de escolher o público de mulheres maduras, ela diz que desde de criança teve afeição aos mais velhos. “Nas clínicas onde trabalhei como fisioterapeuta, os idosos demonstravam por mim preferência clara, e eu sentia também um vínculo profundo com eles, era como se fosse o meu propósito manter aquela proximidade”, lembra.

O balé, na visão da fisioterapeuta e bailarina, facilita a inclusão de pessoas idosas na sociedade, contribui para a quebra do preconceito, para a superação de limites, melhora da auto-estima e da autoconfiança, além de auxiliar no tratamento de questões associadas ao processo de envelhecimento. “Muitas alunas que fazem parte do projeto hoje  me procuraram devido à depressão. A dança estimula os hormônios da felicidade”, afirma, lembrando que as aulas funcionam também como um espaço de interação social. “Elas fazem novas amizades, dividem as alegrias e angústias no convívio”.


 


Perfil das alunas

 Meiry diz que tem poucas alunas de classe social alta, a maioria é de classes média e baixa,  moradoras de  Belo Horizonte, Contagem, Betim e Venda Nova. 

 

Desconstrução de estereótipos

Levar as mulheres 50+ aos palcos, para Meiry, é uma forma de contribuir para o combate ao etarismo. “O palco é um espaço simbólico de visibilidade e valorização. Durante muito tempo, a dança, especialmente o balé,  foi associada à  juventude, flexibilidade e padrões estéticos. Quando mulheres com mais de 50, 60 e 70 anos ocupam esse espaço com graça, força, expressão e autonomia, elas desafiam o estereótipo de que envelhecer é sinônimo de declínio e inutilidade. Assim como a arte tem o poder de transformar vidas, ela é capaz de  transformar  olhares e tocar a alma de uma pessoa”, garante.

Meiry de Paula diz que a cada ano os espetáculos do projeto  ficam “mais lindos e emocionantes”. “Tenho certeza que “Ecos femininos: Um tributo às suas pluralidades” dará o que falar, vai emocionar”, espera, lembrando que escolheu esse tema por acreditar que cada mulher carrega em si uma multiplicidade de vozes, experiências e histórias. “A palavra ecos remete à ideia de que nenhuma vivência feminina é isolada”.

 

 

Sobre Meiry de Paula

Nascida em uma  família humilde de uma pequena cidade da Zona da Mata Mineira,  Meiry de Paula mudou-se para Belo Horizonte em 1990. Na época, nem pensava em ser bailarina, mas depois de se envolver com o trabalho da irmã, a também bailarina Wilmára Marliére de Paula, criadora do projeto Céu e Terra, que oferece aulas de balé para  crianças surdas, mudas e cegas, em BH, encantou-se vez pela dança. Aprendeu balé  com a irmã e passou a ensinar as crianças também. Até hoje dá aulas aos jovens, que a levou a escrever o livro “Desvendando os mistérios do silêncio”, lançado em 2024. Formou-se em Fisioterapia e atuou em uma clínica de ortopedia de Belo Horizonte. Hoje desenvolve também o projeto Reabilitação e Ballet. 

“Eu faço 62 anos neste mês de junho, ou seja, eu também sou uma mulher idosa e uma mulher idosa que de certa forma está empoderando outras da mesma faixa etária. E isso pra mim é fantástico, me sinto forte, vitoriosa e muito feliz por ser a  protagonista de um trabalho que  ensina, valoriza e contribui para a melhora da qualidade de vida de tantas mulheres”, declara Meiry de Paula.


Serviço:

Espetáculo: “Ecos femininos: Um tributo às suas pluralidades”

Dia: 28 de junho

    1ª Sessão: 15 horas

     2ª Sessão: 19 horas

    Local:     TEATRO FELUMA - Alameda Ezequiel Dias,  275, Belo Horizonte (MG)

    Ingressos:   R$ 60 (inteira)    R$ 30 (meia)

    Onde comprar: Instagram @reabilitacao e ballet ou na plataforma Sympla. 

 

 

 

 

 

quinta-feira, 26 de junho de 2025

TROFÉU TANCREDO NEVES 38a EDIÇÃO - JORNAL EDIÇÃO DO BRASIL - 2025


Registro completo da solenidade de entrega do TRIGÉSIMO OITAVO TROFÉU TANCREDO NEVES, promovida pelo Jornal EDIÇÃO DO BRASIL, 43 anos de circulação.  - Em deferência especial aos homenageados, sugerimos que cada um, edite para seu arquivo particular, o seguimento de sua nomeação, destaques e aplausos recebidos. Foi um acontecimento solene e ao mesmo tempo intimista, onde cada um dos agraciados e convidados, trocaram cumprimentos e congratulações elogiosas merecidas. Parabéns a todos e os agradecimentos deste altoastralnews, um jornal de boas notícias, pela oportunidade de registrar mais uma entrega do TROFÉU TANCREDO NEVES, em sua trigésima oitava edição.

Reportagem: Claudio Ramos
Imagens, Edição: Jony - Lca Photoarts