terça-feira, 23 de julho de 2024

ANIVERSÁRIO DE 13 ANOS DO ALTO ASTRAL NEWS

 


No dia 20 de Julho de 2024, quando é comemorando também o dia do amigo, este jornal Alto Astral News completou 13 anos de existência. Na imagem acima, vemos a ilustração da capa de sua primeira edição, ainda realizada de maneira impressa, com a data de Julho/Agosto de 2011. 

De lá para cá, nestes 13 anos de caminhada, foram inúmeras coberturas dos mais variados eventos. Lançamentos de livros, exposições, teatros, shows de Roberto Carlos, Alceu Valença, dança flamenca.  Solenidades, festas juninas, carnavais. Sem mencionar as três edições do evento 'Globais de todos os tempos', com sua primeira edição no ano de 2019. 

Enfim, uma série de eventos onde fomos testemunhas e pudemos documentar momentos de festa, confraternização e muita cultura. E nosso sucesso não seria possível sem a participação de vocês, leitores 'alto astral', que sempre nos prestigiaram com carinho e assiduidade. 

Devido a problemas técnicos, algumas de nossas matérias neste blog estão fora do ar no momento, mas em breve iremos regularizar a situação e trazer de volta os conteúdos.

O Alto Astral News veio para ficar. foram 13 anos de trajetória até aqui, e temos ainda muita estrada pela frente. Sempre atentos em busca de trazer para nossos leitores o que acontece de relevante no meio cultural de Belo Horizonte e do mundo. 

Vida longa ao Alto Astral News, um jornal de boas notícias!

João Claudio ('Jones') - Repórter e editor Alto Astral News  


  


quarta-feira, 10 de julho de 2024

POSSE NA ACADEMIA DE LETRAS DOS MILITARES MINEIROS CAPITÃO-MÉDICO JOÃO GUIMARÃES ROSA


 Este altoastralnews registrou com muita honra, na segunda-feira, 8 de julho de 2024, a posse dos Acadêmicos Efetivo-Curriculares Major PM Vet. José Carlos Serufo, cadeira número um, Patrono Capitão-Médico João  Guimarães Rosa; Capitão PM Vet. Jair Batista Gomes, cadeira número quatorze, Patrono Francisco Coelho Duarte Badaró; Coronel PM Vet. Eugênio Pascoal da Cunha Valadares, Patrono Heli Menegali cadeira cinquenta e sete; Cabo PM Diana de Souza, Patrono Walter Machado, cadeira número sessenta. A cerimônia simples e muito bem conduzida teve como organizadores, a Professora Sílvia Araújo Motta e seu esposo, Acadêmico Coronel Klinger Sobreira de Almeida, a quem também rendemos homenagem.


Imagens, edição: Jones (Alto Astral News)

Reportagem: Claudio Ramos

quarta-feira, 5 de junho de 2024

SÁBADOS FEMINISTAS - POLÍTICA & FEMINISMO - PALESTRA NA ACADEMIA MINEIRA DE LETRAS

 


No dia 15 de junho, sábado, a Academia Mineira de Letras (AML), em parceria com o movimento Quem Ama Não Mata, traz a palestra “Política e Feminismo: conquistas, desafios e violências” que propõe debate sobre a participação das mulheres na esfera pública da política com Branca Moreira Alves - feminista histórica e autora do clássico "Ideologia & feminismo: a luta da mulher pelo voto no Brasil", de 1980, - e a Drª. Marlise Matos - professora e pesquisadora do Departamento de Ciência Política da UFMG e coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre a Mulher (NEPEM/UFMG). O evento acontece no auditório da AML, a partir das 10h, com abertura de portões 30 minutos antes.

Com entrada gratuita e interpretação em Libras, a palestra acontece no âmbito do Plano Anual Academia Mineira de Letras – AML (PRONAC 235925), realizado mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Instituto Unimed-BH – por meio do incentivo fiscal de mais de cinco mil e seiscentos médicos cooperados e colaboradores.


Em alguns países como a Inglaterra, a luta pelo direito ao voto feminino consumiu as energias de várias gerações de mulheres enfrentando a violência social e policial. Hoje, esse direito se estende por quase todo o mundo. Mas como está efetivamente a participação das mulheres na esfera pública da política? Esta edição do Sábados Feministas conta com parceria do NEPEM/UFMG, que, neste ano, completa 40 anos de estudos sobre a mulher. Entre as ações de celebração, o NEPEM lançou a Cartilha Violência Política Contra as Mulheres em Perspectiva Interseccional, na qual enfatiza o que seja o maior obstáculo à participação das mulheres no espaço público: o aspecto racial. Elas enfrentam piadas, gestos, assédio, agressões de caráter verbal, intimidação sexual e, no limite, sendo assassinadas. Também no limite, a própria democracia sendo ameaçada, pois não há justiça social sem o reconhecimento da cidadania negra no país.

Em seu estudo clássico da luta pelo voto feminino no Brasil, Branca Moreira Alves mostra como as sufragistas se valeram de sua situação de classe burguesa para conseguir apoios e fazer alianças. Isso foi efetivo para o sucesso da luta - o direito ao voto, por aqui, foi alcançado em 1932 - mas custou uma não radicalização da luta, uma vez que se limitou à esfera jurídica e não abordou a necessidade de mudanças nos costumes e no papel da mulher, quase sempre restrito ao espaço doméstico, como mãe e esposa a desempenhar suas obrigações do cuidado do lar. Em certa passagem de seu livro, a autora afirma: "O sufragismo sufocou o feminismo". E essa domesticação do feminismo em sua potencial rebeldia é cobrada hoje por movimentos feministas contemporâneos”, diz.

Já Marlise Matos vai mostrar como, nos dias atuais, esse direito é cerceado desde a manifestação do desejo de uma mulher a ser candidata, durante a campanha e, principalmente, depois de eleita: o desprezo pela palavra das parlamentares, a designação para comissões menos importantes, as ofensas pelas redes sociais sempre enfocando o sexo/gênero até ameaças de morte: em Minas Gerais, deputadas ameaçadas trabalham com escolta policial. A professora também vai falar das estratégias para enfrentar esses gigantescos obstáculos de

intolerância política, trazendo dados sobre vereança e prefeituras de Minas, a fim de se reforçar a importância de mulheres votarem em mulheres, comprometidas com os direitos de gênero.

O debate com Branca Moreira Alves e Marlise Matos pretende demonstrar que essa luta é, interseccionalmente, de todas as mulheres, que, apesar dos insistentes desestímulos, não desistem: continuam na luta para exercer plenamente o direito de votar e de serem votadas; de participar da arena política de forma democraticamente crítica e igualmente assertiva.