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Nos Estados Unidos, essas transações vão movimentar US$ 86,1 bilhões
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FOTO: GOOGLE/DIVULGAÇÃO
Novidade. O Google Prepaid Card foi anunciado há duas semanas e já está pronto para o mercado
O Google causou frisson, na quinta-feira última, ao anunciar um aplicativo que transforma o celular em cartão de crédito. Basta aproximar o telefone da máquina de cartão e pagar a conta. Mas, a tecnologia do Google, batizada de Wallet (carteira, em inglês) é só a primeira das muitas mudanças que devem ocorrer nas formas de pagamento nos próximos dois anos. Toda a carteira de hoje - com dinheiro e cartões de crédito, débito, de bônus e de presente (gifts cards) - será substituída pela digital. Só neste ano, 141,1 milhões de pessoas no mundo devem trocar a carteira convencional pela virtual, segundo estudo do Gartner Group, ao qual O TEMPO teve acesso exclusivo ontem.
De acordo com a pesquisa, que ainda será divulgada mundialmente, só nos Estados Unidos essas transações vão movimentar US$ 86,1 bilhões neste ano, um crescimento de quase 80% em comparação ao ano passado, quando esse meio de pagamento movimentou US$ 48,9 bilhões.
O próprio Google Wallet, que teve enfatizada a função em que o celular assume a função do cartão, começa com o Citi Mastercard (do Citibank), mas está preparado para operar com outras bandeiras e até gifts cards. Nesses casos, o cliente carrega seus créditos para o cartão virtual criado pelo Google.
O Google Prepaid Card está pronto para funcionar, mas depende de que contratos sejam firmados com as operadoras de cartões de crédito, bancos e empresas que emitem vale-presente. Ao anunciar o início dos testes do produto, só em Nova York por enquanto, a diretoria do gigante da internet declarou que acordos estão em andamento.
Mas, a Visa saiu na frente, há duas semanas, ao lançar a Carteira Digital já com parceria com 14 instituições financeiras, todas norte-americanas. É que o sistema que envolve vários meios digitais de pagamento começa a funcionar nos EUA e Canadá, já a partir de agosto.
A chegada ao Brasil vai depender dos resultados apurados pelo Grupo de Estudos da Visa dedicado ao projeto. "Não sabemos, ainda, se o Brasil estará na segunda onda", explicou o diretor de Produtos da Visa Brasil, Marcelo Sarralha. O executivo explica que a "Carteira Digital Visa" será totalmente aberta, ou seja, a ela poderão ser integrados todos os créditos dos clientes e o telefone celular não será o único meio de pagamento.
Dessa forma, combustível, almoço, roupas, livros, enfim, produtos e serviços diversos poderão ser pagos via telefone, computador de mesa, notebook ou tablet sem precisar digitar número do cartão a ser usado no pagamento, CPF, validade e nem código de segurança.
No caso do telefone celular, tanto no Wallet Google quanto na Carteira Digital Visa, a transferência ocorre por meio de uma tecnologia chamada Near Field Communications (NFC) que quer dizer comunicação por proximidade.
Os outros aparelhos, na solução da Visa, serão pré-configurados pelo próprio usuário para direcionar o pagamento da conta para a tal carteira virtual, na qual serão debitados os valores, também na forma de pagamento escolhida pelo consumidor.
De acordo com a pesquisa, que ainda será divulgada mundialmente, só nos Estados Unidos essas transações vão movimentar US$ 86,1 bilhões neste ano, um crescimento de quase 80% em comparação ao ano passado, quando esse meio de pagamento movimentou US$ 48,9 bilhões.
O próprio Google Wallet, que teve enfatizada a função em que o celular assume a função do cartão, começa com o Citi Mastercard (do Citibank), mas está preparado para operar com outras bandeiras e até gifts cards. Nesses casos, o cliente carrega seus créditos para o cartão virtual criado pelo Google.
O Google Prepaid Card está pronto para funcionar, mas depende de que contratos sejam firmados com as operadoras de cartões de crédito, bancos e empresas que emitem vale-presente. Ao anunciar o início dos testes do produto, só em Nova York por enquanto, a diretoria do gigante da internet declarou que acordos estão em andamento.
Mas, a Visa saiu na frente, há duas semanas, ao lançar a Carteira Digital já com parceria com 14 instituições financeiras, todas norte-americanas. É que o sistema que envolve vários meios digitais de pagamento começa a funcionar nos EUA e Canadá, já a partir de agosto.
A chegada ao Brasil vai depender dos resultados apurados pelo Grupo de Estudos da Visa dedicado ao projeto. "Não sabemos, ainda, se o Brasil estará na segunda onda", explicou o diretor de Produtos da Visa Brasil, Marcelo Sarralha. O executivo explica que a "Carteira Digital Visa" será totalmente aberta, ou seja, a ela poderão ser integrados todos os créditos dos clientes e o telefone celular não será o único meio de pagamento.
Dessa forma, combustível, almoço, roupas, livros, enfim, produtos e serviços diversos poderão ser pagos via telefone, computador de mesa, notebook ou tablet sem precisar digitar número do cartão a ser usado no pagamento, CPF, validade e nem código de segurança.
No caso do telefone celular, tanto no Wallet Google quanto na Carteira Digital Visa, a transferência ocorre por meio de uma tecnologia chamada Near Field Communications (NFC) que quer dizer comunicação por proximidade.
Os outros aparelhos, na solução da Visa, serão pré-configurados pelo próprio usuário para direcionar o pagamento da conta para a tal carteira virtual, na qual serão debitados os valores, também na forma de pagamento escolhida pelo consumidor.
Transações
Especialista diz que é seguro
Quando ouve falar em carteira digital, normalmente, o consumidor pensa em segurança, ou melhor, insegurança. De acordo com o Ph.D em Ciência da Computação, Ivan Moura Campos, mais conhecido como o "homem que trouxe a internet para o Brasil", do ponto de vista tecnológico, efetuar pagamentos, em crédito ou débito, por meio de dispositivos móveis ou carteiras digitais é tão seguro quanto usar o cartão de plástico. O risco, alerta o professor, está em regular o uso dos dados que serão gerados por essas operações.
"Esse tipo de pagamento gera uma quantidade de informação sobre rotinas do consumidor que este deve estar ainda mais atento ao assinar um contrato com a operadora. Muitos não perceberão que poderão autorizar o compartilhamento desses dados, até sem perceber, ou o recebimento de publicidade direcionada em todos os seus dispositivos eletrônicos", detalha Campos.
Criador da Akuã, empresa que o Google comprou e transformou em seu quartel general na América Latina (com sede em Belo Horizonte), Ivan Moura Campos não tem dúvidas de que esse conteúdo é que interessa ao titã da internet. "O negócio do Google é publicidade e não cartão de crédito. A ferramenta que ele criou é mais um meio para distribuir propaganda. E isso não é errado. Não podemos assustar as pessoas. A tecnologia é boa, mas devemos estar atentos e fazer com que a lei nos proteja", assinalou. (NS).
"Esse tipo de pagamento gera uma quantidade de informação sobre rotinas do consumidor que este deve estar ainda mais atento ao assinar um contrato com a operadora. Muitos não perceberão que poderão autorizar o compartilhamento desses dados, até sem perceber, ou o recebimento de publicidade direcionada em todos os seus dispositivos eletrônicos", detalha Campos.
Criador da Akuã, empresa que o Google comprou e transformou em seu quartel general na América Latina (com sede em Belo Horizonte), Ivan Moura Campos não tem dúvidas de que esse conteúdo é que interessa ao titã da internet. "O negócio do Google é publicidade e não cartão de crédito. A ferramenta que ele criou é mais um meio para distribuir propaganda. E isso não é errado. Não podemos assustar as pessoas. A tecnologia é boa, mas devemos estar atentos e fazer com que a lei nos proteja", assinalou. (NS).
PS - A Nalu sempre na frente. -- Nos enviou esta importante notícia, publicada por ela no "O Tempoo"
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